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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

ZAMIRA LOZANO BECHARA

( Colômbia)

 

Nasceu em Bogotá – Colômbia em 18 de setembro de 1957.
Advogada especializada em Direito Ambiental. Em 2016, participou no “X Encuentro Universal de Escritores Vuelven los Comuneros”, de departamento, de Santander (Colômbia) e no II Seminário Internacional Encuentro de las Américas” em Natal e Mossoró, Rio Grande do Norte, Brasil.
A Academia Ludovicense de Letras de São Luís, Maranhão, incluiu um de seus textos na antologia “Pelos Caminhos da Força Expedicionária Brasileira — Na Segunda Guerra Mundial. “Condições e contradições de uma época”.
Em agosto de 2017, publicou se livro “Confidente Nocturna” em Bogotá, Colômbia. 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL – TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

I COLETÂNEA POÉTICA DA SOCIEDADE DE CULTURA LATINA DO BRASIL construindo pontes. Dilercy Aragão Adler (Organizadora).  São Luís: Academia Ludovicense de Letras – ALI, 2018.   298 p.   ISBN 978-85-68280-12-6   No 10 353

                          Del poemario ECHADO GLOBITOS

CEGUERA

Qué pueden tener de poético los ojos de un ciego,
opacos, blanquecinos, huidizos, autómatas?
Más, cuando su boca expresa cosas hermosas
y tu admiración no puedes comunicarla
mirándolo a los ojos,
debes entonces apretar con calidez sus manos,
cerrar los ojos
y dejarte llevar dulcemente hasta donde esté.
sentarte cómodamente a su lado,
para ver juntos
el mundo de maravilla
que describe su imaginación.


FEMINISMO SIN TIEMPO
(Dedicado a José Asunción Silva)

Será que poder escribir
bellamente sobre el amor
quedó reservado
a los poetas hombres?

Literatos y poetas
describen sus penas de amor
y una amada ideal.

Sus amadas son pálidas
torturadas, esquivas, sutiles,
muertas, falsas, ignorantes,
enfermizas, putas o asexuadas.
Vanas!

Son heroínas del dolor
y de un mundo oscuro
adonde no gemina el amor
y todo es triste.

El dolor del amor llora
a través de la pluma masculina.

Escasamente el amor
desolado, lleno de congoja y
abandonado, difícil o triste
se expresa en la poética femenina.

¿Es acaso que las mujeres
no sabemos amar o escribir


o nuestra pluma
ha sido castrada?

No, la mujer se reinventa
después de cada fracaso.

Es capaz de recrear el amor
lleno de esperanza, de luz,
de dulzura.

El amor debe tener color,
calor y alegría.

El poema como el amor
deben brillar cual arco iris
después de la lluvia.


          CAOS

Hay días en que amaneces
con ganas de no obedecer
reglas ni normas.

Quieres mandar al carajo
lo humano y lo sacro.

¿Por qué obedecer límites
por qué ser recto,
por qué ser cauto,
fiel al lo bueno y sensato?

Quieres rasgar tu piel,
salir huyendo.

¡Matar!
¡robar!
violar toda regla
que se haya inventado.

¿Qué en tu cerebro indica
qué es correcto, legal
conveniente o adecuado?

Romperte en mil átomos
sin regla que pueda
impedirlo o arreglarlo.
Dispersa en el viento
y en el campo,
como ceniza,
como ira atómica
que todo ha devastado.

Hay días que me siento así.

 

               SIRIA

Damasco, Siria
soy de tu simiente.
Añoro tus desiertos
y tus valles.

Supe de ti
a través de nostalgias
y recuentos de mi abuelo
mientras danzaban en el aire
tus lejanos y ancianos cantos.

Se acerca la fecha de mi viaje,
de nuevo por la guerra
te recorreré con la imaginación
desde tus fronteras.

No sé si aún sobrevive
alguno de mis ascendientes,
guerreras parientes
de mi abuelo,
que se sacrificaron
quedándose solas
cuando era imperativo
salvar la vida de sus jóvenes.

Dulce, vieja,
desangrada, amada,
desconocida Siria,
Vives en mi mente.


MANOS

Las extiende al frente,
hacia arriba,
las observa a contraluz.

No comprende porque ya no las siente suyas
como esa otra piel que las reclama propias
después del contacto sinuoso y largo,
seguido por unos ojos
primero abiertos
luego cerrados por el éxtasis.

¿Quién domina?
¿Quién se esclaviza?

Ellas, sabias ciegas,
dependen de su temblor,
la otra de la caricia.


TEXTOS EM PORTUGUÊS                      

Tradução de ANTONIO MIRANDA

                                   
Do poemário ECHADO GLOBITOS

 

CEGUEIRA

 

O que pode haver de poético nos olhos de um cego?
opacos, esbranquiçados, esquivos, autômatos?
Mas quando sua boca expressa coisas bonitas
e sua admiração você não consegue comunicar
olhando em seus olhos,
Você deve então apertar calorosamente as mãos
dele,  feche seus olhos
e deixe-se levar suavemente para onde quer que
esteja.

sente-se confortavelmente ao lado dele,
ver juntos
o mundo das maravilhas
que descreve sua imaginação.



FEMINISMO SEM TEMPO

Talvez ser capaz de escrever
lindamente sobre o amor
foi reservado
para poetas homens?

Literários e poetas
Eles descrevem suas tristezas amorosas
e um amado ideal.

Seus entes queridos estão pálidos
torturado, esquivo, sutil,
morto, falso, ignorante,
doentias, prostitutas ou assexuadas.
Vãs!

 São heroínas da dor
e de um mundo escuro
onde o amor não floresce
e tudo é triste.

 A dor do amor chora
pela caneta masculina.

 

Mal amo
desolado, cheio de angústia e
abandonado, difícil ou triste
se expressa na poética feminina.

Será que as mulheres
não sabemos amar ou escrever
ou nossa caneta
ela foi castrada?

Não, as mulheres se reinventam
depois de cada fracasso.

Ele é capaz de recriar o amor
cheio de esperança, de luz,
de doçura.

O amor deve ter cor,
calor e alegria.

O poema como amor
devem brilhar como um arco-íris
depois da chuva.

 

         CAOS

          Tem dias que você acorda
querendo não obedecer
regras ou normas.

          Você quer mandar para o inferno
o humano e o sagrado.

          Por que obedecer aos limites
por que ser direto,
por que ser cauteloso,
fiel ao que é bom e sensato?

          Você quer rasgar sua pele,
fugir

          Matar!
roubar!
quebrar todas as regras
que foi inventado.

           O que em seu cérebro indica
o que é correto, legal
conveniente ou apropriado?

           Quebre você em mil átomos   
nenhuma regra que possa
preveni-lo ou corrigi-lo.
Espalhado ao vento
e no campo,
como cinzas,
como raiva atômica
que tudo foi devastado.

           Tem dias que me sinto assim.

 

 SÍRIA

          

  Damasco, Síria
Eu sou da sua semente.
Sinto falta dos seus desertos
e seus vales.

  Eu sabia sobre você
através da nostalgia
e histórias do meu avô                  
enquanto eles dançavam no ar
suas canções distantes e antigas.

  A data da minha viagem está se aproximando,  
novamente para a guerra
Vou explorar você com minha imaginação     
desde suas fronteiras.

   Não sei se ele ainda sobrevive    
alguns dos meus antepassados,
guerreiros parentes
do meu avô,
que se sacrificaram
ficar sozinho
quando era imperativo
salvar a vida dos seus jovens.

   Doce, velha,
sangrando, amada,
Síria desconhecida,
Você vive em minha mente.

 

MÃOS

Ele as estende para a frente,
para cima,
E as observa contra a luz.

Ele não entende por que não se sente como suas, como aquela outra pele que as reivindica como suas     depois de um longo contato sinuoso e longo,     seguido por uns olhos
primeiro abertos
depois fechados pelo êxtase.

Quem domina?

Quem se escraviza?

Elas, sábias cegas,

Elas dependem do seu tremor,

a outro da carícia.

 

*
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Página publicada em março de 2025.


 

 

 
 
 
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